Falta de motivação no aéreo?

“É normal não amar sempre o que você faz desde sempre”.

Começo esse post com a frase da minha amiga e tecidista Isadora Fuza, que tem me feito pensar nos últimos dias.

Aéreo é algo que demanda muito física e mentalmente. Você precisa estar em alerta ali, cem por cento presente, para não se machucar ou ficar presa naquele truque.

Como professora, a demanda mental aumenta e, às vezes, ultrapassa para o emocional.

Professores irão me entender: o fim do ano é aquele tsunami. As ondas gigantescas em forma de apresentações, eventos, cuidar da segurança e do mental dos alunos, a parte financeira etc.

Passado tudo isso, a sensação é de que a maré baixou. E você quer ficar nesse lugar, apenas apreciando a vista.

Faz sentido?

Desabafo feito, quero dizer que de forma alguma eu deixo de valorizar aonde estou, as oportunidades e minha saúde, especialmente com a esperança de um novo ano.

O aéreo é parte de mim, de quem sou e estou hoje!

Mas eu quero lembrar a você (e a mim também) de que é normal ter sentimentos mistos em relação à sua prática.

Que nem todos os dias serão flores e o clichê “e tá tudo bem” é real e se aplica aqui.

Espero que, ao colocar as mãos no tecido (ou na barra do trapézio, da lira ou qualquer que seja seu aparelho), você sinta alegria e motivação de novo.

Afinal, é um novo ano, as possibilidades são tantas e estar ali, no ar, é o seu lugar ❤️

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