Entrevista com Tecidista – Jessika Pereira Ramos

Para o mês de Fevereiro, temos conosco a professora e tecidista Jessie, de Brasília, que conta um pouco da sua jornada com os aéreos!

Qual seu nome? Jessika Pereira Ramos (Jessie)
E sua idade? 33 anos
Aonde você mora? Sobradinho, Brasília DF
Aonde você treina/dá aulas? Cirqus AcroEsportes, Plataforma Voar Sem Asas, e administro aulas no colégio LaSalles Sobradinho e Kasa da Escalada.

1 – Com quantos anos você começou a praticar aéreos e o que te levou a buscar essa modalidade?
Comecei com 29 anos, a procura de uma atividade que me lembrava a ginástica rítmica no qual pratiquei quando criança, fui em uma academia fazer experimental de pole, mas quando cheguei lá vi o tecido e a lira, bom, o pole ficou pra segundo plano, nem cheguei a fazer pois o tecido e a lira foram amor a primeira vista.


2 – O que a prática dos aéreos significa para você?
Tudo, mudou a vida, pois eu achava que era uma prática só para jovens e crianças, mas quando comecei fui tão bem recebida que mudou a minha vida de forma que não há palavras , só sei que hoje se tornou minha profissão mas também meu hobby.


3 – Qual foi seu maior desafio no início da prática?
Meu maior desafio no início foi inverter, esquadro, demorei meses pra conseguir fazer sem auxílio do nó.


4 – E qual sua maior dificuldade no aéreo hoje? E o que você tem mais facilidade?
Minha maior dificuldade são os movimentos dinâmicos, em especial aqueles movimentos que solta as 2 mãos e pega de novo, e facilidade em movimentos de flexibilidade de coluna e espacates.


5 – Quando começou a dar aulas e como foi?
Me tornei prof de circo em 2023. Para mim foi tranquilo porque já era professora de outras modalidades aí usei a mesma metodologia.


6 – Qual seu maior desafio como professora? E do que sente mais orgulho?
Meu maior desafio é quando o aluno tem alguma trava ou medo e junto com ele conseguir destravar, quando isso acontece é meu maior orgulho, porque destravando o medo e a dificuldade do aluno tudo vai fluindo aos poucos.


7 – Você prefere estar no palco ou ser professora? Por que?
Eu amo estar no palco, mas também gosto de ser professora e esta é minha profissão, não consigo me manter só com o palco, a vida de um artista não é fácil, as pessoas não pagam o valor de uma apresentação, mas se fosse para escolher eu queria o palco, amo me apresentar, pois cresci no palco como bailarina.

8 – Que conselho você daria para alguém que quer começar a praticar ou para quem está nas primeiras aulas?
Permita-se pois aquilo que você acha que não é capaz você será, a prática de aereos te leva longe. Tanto no físico quanto mental, você vai se aventurar numa jornada difícil mas encantadora.


9 – Algo mais que gostaria de acrescentar?
Mesmo que desde quando me conheço sou artista da dança e praticante de ginástica, quando eu comecei praticar aéreos achei que seria fácil, mas pra mim não foi, porém eu não desisti, talvez frustrações possam vir, passei por isso, mas não desista, isso foi algo que aprendi e carrego pra vida, nada na vida é fácil, por isso um dia a gente cai e no outro a gente se levanta e com mais força!

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