Esse final de semana estive em Campinas para o Festival Campineiro. E quero compartilhar um pouco da minha experiência com você!
Saímos daqui (minha cidade – São José do Rio Preto) às 4 da manhã, e chegamos lá por volta de 8h30.
O local era muito bacana! É o Cis Guanabara, o Centro Cultural da Unicamp, sediado no complexo da antiga Estação Guanabara.
O evento acontece na parte externa, mas toda coberta. O espaço era enorme: haviam estandes de lojinhas, foodtrucks, um espaço com um tripé de aéreos para vivências, um mini palco com pole também para vivência, espaço de platéia, estrutura dos aéreos para as apresentações e o palco com a estrutura do pole!
Uau! Foi uma dimensão que eu não imaginava!
Seguindo o cronograma, fiz meu credenciamento e ganhei um kit lindinho do festival.
Depois, fui para a passagem de palco para sentir o tecido. Por mais que a gente faça aquilo há anos, muitas coisas podem interferir na performance. O tecido ser mais longo do que o que você está acostumada a ensaiar, ter ou não destorcedor, a altura, o vento, a textura do tecido, entre outras coisas.
Passei alguns movimentos e fui me preparar.
Maquiagem ali mesmo, com meu espelhinho de mão (dica: deixa um na bolsinha de maquiagem. Mesmo que o espaço aonde você for se apresentar tenha espelho, com a quantidade de pessoas se arrumando pode ser mais fácil e rápido você usar o seu próprio espelhinho e não ficar preocupada com o tempo!).
Daí deu a hora de começar o Festival!
Infelizmente, tive que esperar no camarim, que era bem distante do palco, e não pude assistir nada do bloco de aéreos, já que meu número era o último!
Mas a interação com os outros artistas no camarim foi ótima! Aquele clima de tensão e animação. Encontrei uma aluna online queridíssima, algumas pessoas que conhecem meu trabalho através do Voar Sem Asas e outros tantos que eu admiro.
Finalmente chegou a minha vez! Na verdade, era para eu esperar no camarim, as últimas artistas iam para a lateral do palco, e eu ficaria sozinha com a staff.
Pensei “não! Ficar aqui sozinha vai me deixar mais tensa! Vou já pra lá com as meninas!”.
Foi bom, porque tive a oportunidade de assistir quase 4 números enquanto esperava e ainda consegui ir ao banheiro fazer xixi 🤭
Daí chegou o momento! A apresentadora leu meu currículo e eu já senti aquela vergonha 😅 mas bora!
Respirei e fui fazer o que eu ensaiei.
Procurei me conectar muito com a plateia, já que meu número não tinha nada de “grandioso”: nenhum truque mega difícil ou algum movimento de flex. Era dança. Dança no ar.
Com a músida da Liniker, “Sem nome, mas com endereço”.
A plateia foi de uma generosidade e correspondeu ao meu estímulo.
A apresentação chegou ao fim e a aquela tensão de antes foi substituída por muita alegria.
No caminho do camarim, recebi lindas palavras de diversas pessoas, abraços e fotos, e novamente encontrei pessoas que admiro.
Detalhes do figurino: um achado de brechó e a aplicação em rosas foi o toque final que eu mesma costurei.
O restante do dia foi preenchido com apresentações de Pole. Achei tudo criativo, com muita diversidade e beleza.
Foram 2 blocos de Pole com intervalos. Nesses intervalos rolou apresentação de Cheerleading, passeio pelos estandes, comida e conexões.
O cansaço já estava começando a bater por volta das 5 da tarde e eu sabia que seria difícil ficar até à noite, já que no dia seguinte teríamos um workshop na Aerius (essa vai ficar para o próximo e-mail).
Mas eu queria muito assistir a apresentação da Isis Maia Belo, uma atleta e artista do pole dance que admiro.
Segurei as pontas e valeu muito a pena! Que mulher linda em cena! Um monstro!
Claro que ao final tive que ser tiete e parabenizá-la e garantir uma fotinha, né?
A linda da Isis Maia Belo! Uma entre vários outros artistas que admiro e tive a oportunidade de encontrar no Festival.
Daí fomos embora para o hotel em Valinhos para descansar!
E essa foi a minha experiência no Festival Campineiro 2024 idealizado pela Bruna @bruaerial
Gratidão por ter estado lá como artista convidada (olha o peso disso 🫣) e ter vivenciado esse dia único!
